Escolas Literárias

         As academias literárias eram assembleias fundadas por escritores que tinham como meta motivar debates sobre movimentos artísticos. Promoviam também a poesia, sendo este o gênero literário predominante no Arcadismo Português. As poesias se passavam em um ambiente pastoril, ou seja, que celebrava a vida daqueles que viviam no campo.
         As duas academias árcades mais importantes e influentes em Portugal foram: a Arcádia Lusitana (1756) e a Nova Arcádia (1790).
         Esta primeira, fundada em Lisboa pelos poetas Cruz e Silva, Manuel Nicolau Esteves Negrão, Reis Quita, Teotónio Gomes de Carvalho e Correia Garção; foi a academia que deu início ao movimento da arcádia no país. Os membros desta tinham a ideia de combater o barroco e iniciar a produção de poesias numa estética neoclássica. 

         A segunda, fundada por Domingos Caldas Barbosa, tinha como objetivo defender os princípios da Arcádia Lusitana. Suas características eram:
           Os conflitos entre poetas, principalmente entre Bocage e José Agostinho de Macedo, culminaram o fim da Nova Arcádia no ano de 1794. Assim apenas uma obra foi publicada: Almanaque das Musas.
Pastores